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Ministro dá 3 Dias para Enel Resolver Apagão e Critica Nunes e Aneel

Ministro dá 3 dias para Enel resolver apagão em São Paulo e distribui críticas à gestão de Ricardo Nunes e à fiscalização da Aneel.Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Ministro dá 3 dias para Enel resolver apagão em São Paulo e distribui críticas à gestão de Ricardo Nunes e à fiscalização da Aneel.Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, deu 3 dias para a Enel, ele anunciou na última segunda-feira (14) que a empresa tem 72 horas para normalizar o fornecimento de energia elétrica em grande parte da capital paulista. 

Essa medida foi tomada após uma série de fortes chuvas que causaram quedas de árvores, resultando em apagões que afetaram mais de 530 mil imóveis na região metropolitana de São Paulo.

Enel Sob Pressão: Três Dias para Resolver a Crise

Segundo o ministro, a Enel cometeu "grave erro de comunicação" e não ofereceu uma previsão clara para a população sobre o restabelecimento da energia. 

Durante uma coletiva de imprensa, Alexandre Silveira afirmou que a empresa tem o prazo de 72 horas para a resolução das principais pendências e, caso haja dificuldades em áreas específicas, esses pontos serão tratados como exceções. 

Além disso, ele destacou a necessidade de apoio de outras distribuidoras, como CPFL, EDP e Light, para reforçar a equipe de trabalho e acelerar a recuperação.

O objetivo é garantir que o fornecimento seja retomado o mais rápido possível, evitando a repetição de um apagão de grandes proporções, como o ocorrido menos de um ano atrás.

A Culpa pela Queda de Energia em São Paulo

Além de responsabilizar a Enel, Silveira fez duras críticas ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, que tenta a reeleição. 

Ele afirmou que mais de 50% dos problemas no fornecimento de energia foram causados pela queda de árvores sobre a rede elétrica. 

Segundo o ministro, a prefeitura tem falhado na manutenção e poda das árvores da cidade, agravando a situação durante eventos climáticos extremos. 

Silveira sugeriu mudanças legislativas para permitir que as distribuidoras cuidem da vegetação em torno das redes elétricas, especialmente em áreas urbanas densas.

Além do prefeito, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) também foi alvo de críticas por sua suposta "omissão" na fiscalização das distribuidoras de energia. 

O ministro destacou que a Aneel, com uma equipe de 600 servidores, deveria ter agido de forma mais assertiva para evitar o agravamento da crise.

Consequências para a Enel e as Ações Futuras

A resposta do governo inclui a abertura de um processo administrativo que pode resultar na perda da concessão da Enel. 

Além disso, o ministro já elaborou um decreto que impõe novos limites às distribuidoras de energia, restringindo a distribuição de lucros se não cumprirem os padrões de eficiência. 

A Enel foi acusada de ter reduzido sua equipe em meio a um processo de modernização, com o objetivo de aumentar os lucros para seus acionistas, o que, segundo Silveira, contribuiu para a atual crise.

O Impacto nas Eleições Municipais

As críticas de Alexandre Silveira ao prefeito Ricardo Nunes têm repercussões políticas significativas, especialmente às vésperas do segundo turno das eleições municipais em São Paulo. 

O adversário de Nunes, Guilherme Boulos, tem utilizado a crise energética para criticar a gestão do prefeito e se posicionar como uma alternativa mais eficiente. 

O apagão em São Paulo se tornou, assim, um ponto central na disputa eleitoral.

Veja Também: Eleições 2024: Horários e datas para segundo turno.

O Que Esperar nos Próximos Dias

Com o prazo dado pelo ministro, a expectativa é que a Enel consiga resolver a maior parte dos problemas relacionados à falta de energia em São Paulo nos próximos três dias. Caso contrário, a empresa enfrentará sanções mais severas, incluindo a possível perda de sua concessão.

Esse cenário coloca pressão não só sobre a Enel, mas também sobre a prefeitura de São Paulo e a Aneel, já que falhas de gestão e fiscalização foram apontadas como agravantes da situação. 

O desfecho dessa crise pode ter impactos duradouros não apenas para a população paulistana, mas também para o futuro do setor de energia no Brasil.

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Fonte: Infomoney

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