Cafe moído acumula alta: Preço dispara 77% e assusta consumidores em todo o Brasil
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| Cafe moído acumula alta: Preço dispara 77% e assusta consumidores em todo o Brasil. Imagem: freepik |
O café moído acumula alta significativa nos últimos 12 meses, atingindo um aumento de 77,78% e impactando diretamente o orçamento das famílias brasileiras.
A inflação, pressionada principalmente pelos alimentos, vem chamando a atenção dos economistas e consumidores, que já sentem o peso no bolso.
A seguir, entenda por que esse aumento aconteceu, quais regiões foram mais afetadas e o que especialistas dizem sobre o futuro da economia.
Por que o café moído acumula alta tão expressiva?
Segundo dados recentes do IPCA, divulgados pelo IBGE, o café moído foi um dos produtos que mais contribuíram para a inflação no mês de março, com aumento de 8,14% apenas nesse período.
Em 12 meses, a alta acumulada chegou a 77,78% em média. O motivo principal dessa disparada está na quebra de safra e nas condições climáticas adversas tanto no Brasil quanto em países produtores, como o Vietnã.
Essa queda na oferta global impulsionou os preços no mercado internacional, refletindo diretamente no varejo nacional.
Inflação alimentada pelo café e outros produtos básicos
A inflação de março ficou em 0,56%, de acordo com o IBGE, e os alimentos foram os principais vilões.
Entre eles, o café moído acumula alta histórica, pesando no orçamento das famílias. Esse cenário afeta principalmente as camadas mais pobres da população, que gastam grande parte da renda em itens alimentícios.
Economistas apontam que o aumento no preço do café é um exemplo claro de como a inflação tem sido sentida no dia a dia.
Cidades onde o cafe moído mais subiu
A alta de preços foi desigual entre as regiões. Algumas cidades registraram aumentos superiores a 100%, como Belo Horizonte (+100,72%) e Goiânia (+100,46%). Veja a lista das maiores altas:
- Aracaju (SE): +91,95%
- Vitória (ES): +88,96%
- Curitiba (PR): +87,97%
- Porto Alegre (RS): +87,65%
- Rio de Janeiro (RJ): +84,93%
- Salvador (BA): +81,11%
- Brasília (DF): +82,39%
- São Paulo (SP): +62,50%
Essa variação de preços indica que, dependendo da região, o consumidor pode estar pagando mais que o dobro pelo mesmo produto em relação ao ano passado.
Cafe moído acumula alta e pressiona o consumo das famílias
Com o cafe moído acumulando alta recorde, muitas famílias estão sendo obrigadas a reduzir o consumo ou buscar marcas alternativas.
A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) revelou que o preço médio do quilo do produto no varejo subiu de R$ 32,90 para R$ 64,80.
Essa mudança afeta também pequenos comércios e estabelecimentos como padarias e bares, que enfrentam dificuldades para manter os preços aos clientes.
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| O café moído foi um dos produtos que mais contribuíram para a inflação no mês de março, com aumento de 8,14% apenas nesse período. Imagem: freepik. |
Isenção de IR pode aliviar, mas não resolve
O governo estuda medidas para conter os efeitos da inflação, como a isenção de IR para determinadas faixas de renda.
No entanto, especialistas afirmam que isso não é suficiente para conter o impacto dos alimentos, já que a pressão inflacionária vem de fatores globais e da oferta reduzida.
O que esperar da economia nos próximos meses?
Economistas preveem que a inflação continue elevada nos próximos meses, principalmente se persistirem os problemas climáticos e a escassez de oferta no mercado global.
A recomendação é que os consumidores fiquem atentos às promoções, comprem com planejamento e evitem desperdícios.
Além disso, é importante acompanhar notícias econômicas confiáveis para entender o momento atual.
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O fato de que o cafe moído acumula alta de quase 80% é um alerta para todos os brasileiros. A inflação está cada vez mais presente no dia a dia, e entender seus impactos é fundamental para manter o orçamento em ordem.
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